Quando pensamos em Páscoa, logo vêm à mente ovos de chocolate, momentos em família e, claro, o famoso Coelhinho da Páscoa. Mas você já se perguntou de onde vem essa tradição? Qual é o verdadeiro significado do coelho na Páscoa, e por que ele é o responsável por entregar ovos — um animal que, aliás, nem põe ovos?
Neste artigo, vamos mergulhar na origem, simbologia e curiosidades do coelho da Páscoa. Prepare-se para descobrir fatos surpreendentes que vão além do chocolate!
Muito antes da Páscoa ser associada à ressurreição de Cristo, celebrações pagãs da primavera já ocorriam por volta do equinócio (março no hemisfério norte). Nessas festas, o coelho era visto como símbolo de fertilidade, renovação da vida e abundância — exatamente o que a primavera representava.
Uma das lendas mais conhecidas é a da deusa anglo-saxônica Eostre (ou Ostara), divindade da fertilidade e do amanhecer. Segundo o mito, Eostre teria transformado um pássaro ferido em lebre, que continuou a botar ovos — agora coloridos — como oferendas.
Curiosidade: A palavra “Easter” (Páscoa em inglês) tem origem no nome da deusa Eostre.
Com a cristianização da Europa, muitas tradições pagãs foram reinterpretadas e incorporadas à religião. A simbologia da fertilidade foi associada à ressurreição de Cristo, um momento de renascimento espiritual.
No século XVII, na Alemanha, registros mostram que crianças montavam ninhos para receber ovos coloridos deixados por um coelho mágico da Páscoa — chamado Osterhase. Imigrantes alemães levaram a tradição aos Estados Unidos, onde ela evoluiu para os formatos que conhecemos hoje.
Apesar de não botarem ovos, os coelhos são animais extremamente férteis e se reproduzem em grandes quantidades, o que os torna símbolos ideais de vida e renovação.
Já os ovos, desde tempos antigos, são considerados símbolos da criação e da vida nova. A união desses dois símbolos — o coelho e o ovo — criou uma tradição rica em significado, celebrada no mundo inteiro.
Antes do surgimento do chocolate, os ovos eram naturais e pintados à mão com corantes naturais, como beterraba, cúrcuma e casca de cebola.
Na Suíça, por exemplo, é o cuco da Páscoa quem traz os ovos. Na Austrália, tentaram substituir o coelho por um animal nativo, o bilby, como forma de proteger a fauna local.
A prática de esconder ovos coloridos remonta à tradição alemã, sendo adaptada com o tempo para se tornar uma brincadeira lúdica — especialmente popular entre as crianças.
Estados Unidos e Europa: ovos de chocolate, caça ao tesouro e aparição do "Easter Bunny"
Brasil: forte cultura de ovos de chocolate em formatos variados
Ucrânia: tradição de ovos pintados à mão, chamados de pysanky, com significados espirituais
O Coelho da Páscoa é muito mais do que um símbolo comercial. Ele carrega consigo séculos de história, mistura de culturas e significados profundos ligados à vida, renascimento e esperança. Ao entender sua origem, a Páscoa se torna ainda mais rica e encantadora — especialmente quando compartilhamos essa história com as próximas gerações.
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